sábado, 29 de janeiro de 2011

Os dissabores do amor




Tudo voltou a ser como antes! O menino que começava a acreditar na existência do amor se sente traído.
Seu castelo de areia foi esmagado por um feroz gigante, e o que sobrou foi levado pelo mar... Sonhos, planos, felicidade. Tudo perdido!
Ele caiu outra vez no grande buraco da solidão! A amargura corrói seu frágil coração. Ele só queria ser feliz.
Maldito amor que se apresentou de forma benévola, e depois aniquilou qualquer resquício de esperança que habitava dentro de seu corpo!
Ele diz que nunca mais amará; Se fechará em seu mundo particular. Nesse mundo só há lugar para ele e mais ninguém! O medo volta a dominá-lo.
Sua alma de criança derrama a última gota de sangue... Não sobrará mais nada dele! Ah, O futuro... Não há presente, então não se pode pensar em futuro.
Tudo que há é angústia, amargura de ser enganado! Nunca mais veremos estampado em seu rosto o sorriso de quem está apaixonado.
Mais isso passa... Tudo na vida passa, e com o tempo aprende-se a superar as perdas! É só tristeza pela perda do primeiro amor.
Um dia ele acorda bem; pronto para amar outra vez, e tudo se repete. Deixe ele chorar; deixe ele sofrer; deixe ele se isolar... O sofrimento muito tem a ensinar aos que ainda gozam de boa idade.
                                      Jefferson Piaf

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